Você que engole este preconceito a seco. Sem deixá-lo molhado com suas imcompreensões. Você que resiste como um touro e louco a muralha de entendimento que esta se abrindo a sua frente. Você que não questiona, se basta na ignorância que parece doce, mas vai descendo amarga. Arranha. Retorce suas entralhas. Escapa à palavra, a festa de Corpus Christi agora adiada para nova programação. Você que esta na frente desta televisão boa e má com suas vilãs. Você que nem ousa ser mais mocinho, gente agradável na mesa de bar após doze horas de porre trabalhista enfeitado de discursos. Você que nem sabe o que é isto e aquilo que Caetano cantou outro dia. Você se julga capaz de ser budista agora, mas pede a Jesus proteção. Você esta é cansado de suas tolices, de suas verdades dignos de best-seller. Nem lê nada. Nem quer saber da mediocridade de cada arte transfigurada em genialidade. E não posta. Não consta em débitos futuros. Não sabe que é em você que tudo é explícito, gritando. E arranca com charme suas inquietações para mais tarde pegar um cinema. E ali iludido acha respostas para perguntas que nunca nem seriam suas.
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